terça-feira, 19 de março de 2013

                                                   GUITARRAS E VIOLINOS

A natureza produziu uma série gigantesca de seres adaptados ás mais diversas funções. Alguns conseguem sobreviver a grandiosas profundidades dos abismos oceânicos, onde o frio e a pressão matariam qualquer outro; ainda temos desertos, florestas, lugares infinitamente frios, e muito mais, os que voam, rastejam, nadam...
Todos somos natureza, somos frutos de tudo isso. A matéria que compoem o homem é a mesma que compoem as estrelas (isso já foi dito um dia), somos um infindável caleidoscópio! Sim, somos humanos, e por sermos humanos, somos tão frágil quanto uma borboleta. Mas somos fortes quando agimos como a natureza, desenvolvemos uma força descomunal e imprescindível para sobreviver diante das diversidades.
"O mundo parece conspirar contra nós" essa frase é muito comum quando nos sentimos em apuros, mas é verdade, lembre-se que antes de nos tornamos seres racionais, agíamos como selvagens, pelo impulso.
O verdadeiro mundo REAL te mostra como ser racional, te faz enxergar mais longe, com um olhar alem dessa dimensão, te faz ouvir e entender as possibilidades da ação. Te orienta no sentido da percepção e da concepção da realidade.
Com a evolução das espécie, com o avanço da tecnologia, com o progresso da medicina e outros adventos futurísticos, o ser humano ainda não se deu conta do seu propósito.
O mundo moderno está entrando num processo de inteligencia artificial, onde as pessoas atropelam o tempo-espaço, buscando desenfreiadamente o seu lugar.
Mas aonde se quer chegar?
A própria história nos leva a essa indefinição.
Já passamos por tantas transformações, tanto no aspecto econômico, político e cultural, como na própria estética visual. Houve várias mudanças nos sistemas governamentais, mas parece que não evoluímos quando se trata da preservação da espécie humana quanto seu valores e necessidades.
Quer dizer que evolução nem sempre é andar pra frente, como dizia o filósofo Friedrich Nietzsche, em sua teoria do eterno retorno.
Basta ver esse sistema capitalista que suga a mente alienada pelo materialismo, na busca insana pelo TER, tapando os olhos pela desintegração da raça humana, onde a fome, a corrupção, a criminalidade e o sofisma é coisa mais comum numa sociedade, que se desenvolve destruindo o seu habitat.
Neste mundo irreal (Matrix?), as coisas acontecem tão rapidamente que não dá tempo nem pra pegar um album de fotografias e tentar fazer uma reciclagem sobre sí mesmo.
As informações chegam cada vez mais rápida com tanta velocidade que não percebemos destinguir o que é real ou irreal.
E o futuro?
O que nos aguarda?
Qual a próxima janela a se abrir? (Windows)
Será que continuaremos vigiados? (Big Brother)
Como será os próximos governantes? (George Bush, Adolf Hitler, Stalin, Impiedoso Ming, Death Vader, O Vingador, Saruman...)
O que resta é saber que mesmo assim ainda há tempo pra reconstruir esses fragmentos, por que somos capaz de retardar esse fim (isso, se a própria natureza não o fizer)

E o que somos?
Somos uno, presente, agora.
Vamos construindo durante toda a nossa vida um caminho incerto, movido a desejos e utopias, não poderemos ter um futuro real se não sabemos quem somos hoje. 


As transformações da natureza são comuns e precisamos está preparados. Olhar pra natureza é olhar pra nossa mente. Ela está programada para nos dar as respostas (certas ou erradas) com uma capacidade gigantesca de criação e autopreservação.
Não vemos o mundo como ele é, mas sim como os nossos sentidos o captam. Tudo que é captado pelo os sentidos, é interpretado pelo nosso cérebro.
Ao olharmos em nossa volta, veremos um reflexo de nós mesmo, de nossos sonhos e pesadelos, produzidos pela nossa mente, nos tornando REAIS.

Lôdo 


PS: sobre o efeito do disco Tábua de Esmeralda de Jorge Ben, lançado em 1974.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

B.D.P. (Majal-San)

Os amigos surgem,
O atendimento é ruim.

Os sons surgem,
O entendimento é ruim.

As musas surgem,
O entretenimento é ruim.

As dúvidas surgem,
E todo o bom é ruim...

Seria, deveria, poderia,
As rimas atrapalham.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

WOODSTOCK BRASILEIRO



Em 1975 aconteceu aqui no Brasil, precisamente no município de Águas Claras em São Paulo, um festival de Rock, no mesmo molde do famoso Woodstock americano realizado no final de 1969.
diversos artistas, entre eles Raul Seixas se apresentaram nesse festival. abaixo tem um video pra vcs terem uma ideia do evento.
Lôdo

"A mosca sobrevoa a cabeça"


Amigos, até que enfim saiu o terceiro disco da Mopho, depois de um hiato de seis anos eles estão de volta.
acabaram de produzir o bolor e a primeira audição aconteceu nesta quarta-feira dia 21 de julho numa rádio de belo horizonte. Já está disponilizado duas músicas na net, acesse http://www.myspace.com/mophobrasil e saca só "caleidoscópio" - "vejo dentro dos seus olhos/a febre tranquilizante..." do caralho. Agora é só esperar o lançamento nas lojas e o jorro psicodélico de suas apresentações por aqui.

abraços

Mávio Lôdo

MOPHO


O Mopho teve a sua estréia no mercado fonográfico em 2000 com o disco homônimo “Mopho” lançado pelo selo paulistano Baratos Afins. O disco de estréia levou a banda, naquela época a ilustrar as páginas dos principais jornais e publicações do Brasil, alguns veículos da imprensa chegaram a apontar o quarteto como a principal banda psicodélica do país fazendo com que o quarteto participasse dos principais festivais de música como, por exemplo: Abril pro Rock (Recife e São Paulo), Porão do Rock (Brasília), Balaio Brasil (São Paulo), Festival de Inverno De Garanhuns (Pernambuco), contabilizando ainda shows por Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis entre outras grandes cidades. O som do grupo cruzou as fronteiras do país e figurou como destaque na rádio KARXL de Berkley (Califórnia, USA) durante muito tempo. Em 2003 quando estavam prestes a lançar o segundo disco e após terem tocado por todo o Brasil, a banda se dissolveu. Em 2004 o Mopho lança “Sine Diabolo Nullus Deus” (Baratos Afins) com apenas dois integrantes da formação original – João Paulo (guitarra e vocais) e Leonardo Pereira (teclados). No mesmo ano os dissidentes do grupo – Júnior Bocão (contrabaixo e vocal) e Hélio Pisca (bateria) lançam “A Terra é nossa Casa Flutuante” (Independente) com um novo projeto, batizado de Casa Flutuante, e seguem para fixar residência em São Paulo. Em junho de 2008, após cinco anos separados, o grupo se reencontra para um show na capital paulista e ali começam a escrever um novo capítulo para essa história. João Paulo, acompanhado de Dinho Zampier (teclado) propõe a Júnior Bocão e Hélio Pisca a produção de um novo disco. Ainda em 2008 a banda participa do festival Quebra-Mar (Macapá) e voltam a se encontrar em Alagoas em junho de 2009 ano, onde em cinco dias selecionam repertório, arranjam e iniciam as gravações do esperado terceiro álbum, ainda sem título e com previsão de lançamento para este ano. O Mopho já tem 13 anos de trajetória e uma história que se divide entre altos e baixos, brigas, reencontros, uma legião de fãs espalhados por todo o país e o reconhecimento por grande parte da crítica musical atuante no Brasil. Agora mais maduros, o quarteto promete recolocar a banda em uma posição de destaque, fazendo o que mais sabem, música de qualidade e um alto teor de sofisticação em seus arranjos e canções. Arnaldo Baptista em uma entrevista ao Estado de São Paulo certa vez proferizou,... O contrário de Mopho não é “fômo”, o contrário de Mopho é “Vortemo”! Um belo trocadilho que agora faz todo o sentido, pois o famoso e lendário Mopho está de volta e a todo vapor!
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